A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEAL)
Por Anobelino Martins
Nesta segunda-feira (03) houve paralisação dos
professores das principais Escolas do município, Demócrito Sarmento, Adevan
Verçosa e Silva e Maria do Carmo. De acordo com alguns professores o motivo da
paralisação é a falta de pagamento, o atraso de dois meses no pagamento dos
aposentados da educação, a falta de pagamento das atribuições salariais dos
professores, reajustes no piso salarial e a regulamentação do salário de alguns
agentes administrativos que tem nível superior e que ainda recebem como se não
tivessem formação acadêmica.
Além dos professores, os motoristas dos ônibus, os
agentes administrativos, os serviçais e demais funcionários das escolas citadas
aderiram à greve e também esperam melhores condições de trabalho.
Pela manhã os professores fizeram uma passeata em
reivindicação às condições salariais de todos os órgãos envolvidos com a
educação do município. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos
Trabalhadores da Educação (SINTEAL). A concentração aconteceu na Escola
Municipal Demócrito Sarmento, onde os professores saíram em caminhada e pararam
em frente à Secretaria de Educação e exigiram seus direitos.
Em seguida os professores
foram para a frente da prefeitura, onde também ficaram por alguns instantes
exigindo os direitos que lhes cabem. Mais
uma vez os docentes do município saíram em caminhada, percorrendo o centro da
cidade parando em frente à Secretaria de Previdência Social, e depois na Câmera
de Vereadores, onde o protesto teve seu fim.
Segundo a classe docente a
intenção do SINTEAL e dos professores não era a greve, mas sim um acordo. Os
líderes do SINTEAL entraram em contato com a prefeitura mas não houve nenhum
acordo. Como não teve nenhuma negociação, não houve outra opção a não ser a
greve.
Os professores fizeram
questão de ressaltar que a paralisação não está vinculada a questões
políticas ou partidárias. O que está em jogo são os direitos dos professores e
as condições necessárias para realização de seus trabalhos.
A previsão para o fim da
paralisação é na próxima segunda-feira (11), dia em que o SINTEAL se reunirá em
assembleia com os professores para decidirem o rumo da situação.
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