terça-feira, 4 de setembro de 2012

Professores das principais Escolas da cidade entram em greve

A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEAL)
Por Anobelino Martins


Nesta segunda-feira (03) houve paralisação dos professores das principais Escolas do município, Demócrito Sarmento, Adevan Verçosa e Silva e Maria do Carmo. De acordo com alguns professores o motivo da paralisação é a falta de pagamento, o atraso de dois meses no pagamento dos aposentados da educação, a falta de pagamento das atribuições salariais dos professores, reajustes no piso salarial e a regulamentação do salário de alguns agentes administrativos que tem nível superior e que ainda recebem como se não tivessem formação acadêmica.

Além dos professores, os motoristas dos ônibus, os agentes administrativos, os serviçais e demais funcionários das escolas citadas aderiram à greve e também esperam melhores condições de trabalho.

Pela manhã os professores fizeram uma passeata em reivindicação às condições salariais de todos os órgãos envolvidos com a educação do município. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEAL). A concentração aconteceu na Escola Municipal Demócrito Sarmento, onde os professores saíram em caminhada e pararam em frente à Secretaria de Educação e exigiram seus direitos.

Em seguida os professores foram para a frente da prefeitura, onde também ficaram por alguns instantes exigindo os direitos que lhes cabem. Mais uma vez os docentes do município saíram em caminhada, percorrendo o centro da cidade parando em frente à Secretaria de Previdência Social, e depois na Câmera de Vereadores, onde o protesto teve seu fim.

Segundo a classe docente a intenção do SINTEAL e dos professores não era a greve, mas sim um acordo. Os líderes do SINTEAL entraram em contato com a prefeitura mas não houve nenhum acordo. Como não teve nenhuma negociação, não houve outra opção a não ser a greve.

Os professores fizeram questão de ressaltar que a paralisação não está vinculada a questões políticas ou partidárias. O que está em jogo são os direitos dos professores e as condições necessárias para realização de seus trabalhos. 

A previsão para o fim da paralisação é na próxima segunda-feira (11), dia em que o SINTEAL se reunirá em assembleia com os professores para decidirem o rumo da situação.


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