Por Abidias Martins
Jucélia - Foto: Abidias Martins |
Jucélia Gulo Carneiro, que
afirma ter nascido no dia 14/05/1974, portanto com 38 anos, está procurando
obter contato com familiares que, segundo ela, moram na cidade de Manilha,
estado do Rio de Janeiro.
A mulher aparenta ter
problemas mentais, mais informou que tem cinco filhos, um do primeiro casamento
e quatro do segundo. São eles: Francisco Gulo de Matos, Vinicius Gulo Gonçalves,
Thainara Gulo Gonçalves, Jéssica Gulo Gonçalves e Thamires Gulo Gonçalves. Ela
afirma que seus pais se chamam: Maria de Lourdes Carneiro e José Carlos Gulo. A
mulher disse ainda que nasceu no Hospital Miguel Couto e que foi registrada no
Cartório da Rua Xavier da Silveira, ambos no Rio de Janeiro-RJ.
Quando perguntada de como
chegou a São Luís do Quitunde, ela disse que após romper o último
relacionamento e ter um desentendimento familiar, pegou carona em um caminhão e
decidiu abandonar tudo. Ao falar da família ela se emocionou várias vezes. Ela
citou ainda o nome de seu ex-companheiro, Williams, e de Jorge seu tio. Vera e
Solange também aparecem no diálogo, de acordo com ela, a primeira é prima e a
segunda amiga. Outras cidades do Rio de Janeiro foram mencionadas por Jucélia durante
a conversa: Queimados, Niterói e Nova Iguaçu. Possivelmente ela tem parentes
nestes municípios.
As informações que ela passa
são desencontradas, mas podem ajudar na identificação dos seus familiares.
Jucélia não conseguiu
lembrar a data precisa de quando chegou, mais estimou que já estivesse em alagoas
há uns oito anos. Durante este período ela viveu pelas ruas de Maceió e São
Luís do Quitunde, até que uma moradora do Alto do Redentor, Dona Maria José da
Conceição de 53 anos, a acolheu em sua casa.
Jucélia e Maria José (Dona Zezé) - Foto: Abidias Martins |
O fato é raro, mas dona
Zezé, como é conhecida, disse que amparou Jucélia por ver a triste situação em
que ela se encontrava. “Certo dia eu estava na porta da minha casa e vi aquele
ser maltratado na calçada em frente. Eu não sabia se era homem ou mulher, pois
não dava para identificar. Quando me aproximei ela começou a falar da sua
situação... não fiz o convite naquele momento, pois fiquei com medo, mas dias
depois ao saber que ela perambulava pelas ruas, decidi trazê-la para morar
comigo.”
Dona Zezé mora com o filho
Marcos de Assis dos Santos de 19 anos, eles dividem a residência com Jucélia há
2 anos e 9 meses.
Jucélia chegou a fazer
tratamento no Centro de Atenção Psicossocial São Vito (CAPS), para isso foi
preciso que a mulher que a acolheu pedisse o auxílio do Promotor Público, pois
a paciente não tem nenhuma documentação. Dona Zezé contou que também já foi à delegacia
para tentar identificá-la, mas nada encontrou.
Já foram feitos vários
apelos para tentar solucionar o problema, inclusive, no passado, o caso foi
divulgado no programa Fique Alerta da TV Pajuçara, mas ninguém apareceu. Desta
vez ela faz mais um apelo, e pede que se algum parente tiver acesso a esta
informação, que entre em contato para devolver a dignidade a Jucélia.
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