"A música é a forma mais bonita da gente expressar o que sente". (Beto Buarque)
Por Abidias Martins com colaboração de Vanessa Santos
• Quando você chegou à conclusão de que queria ser músico?
Não lembro exatamente, acho que isso foi sendo construído com o tempo. Sempre que eu subia no palco e deixava a emoção me guiar, quando eu tocava e cantava uma música e ela saia carregada de sentimento e as pessoas reconheciam isso, cada momento foi um tijolinho a mais nessa construção.
• Como foi a reação dos familiares e amigos?
Sempre me apoiaram, mesmo que em pequenas doses, mas depois que eu gravei as primeiras músicas passaram a enxergar meu trabalho de outra forma e me levam bem mais a sério.
• Depois desse reconhecimento, o que aconteceu?
Depois que minha turma se formou, a banda acabou perdendo um pouco o contato. Alguns até pararam de tocar. Mas nós já tínhamos feito algumas músicas juntos e eu queria gravá-las, pois esse sempre foi um objetivo da banda, o que me levou a continuar mesmo sendo solo.
• Onde você busca inspirações para compor tão belas músicas?
Ah! Agradeço pelo “belas músicas”. A música torna-se bela através da afinidade que cada pessoa tem com ela. Eu procuro escrever apenas coisas boas, inspirado principalmente em romances (principalmente nos meus romances).
• Como você se sente ao compor uma música?
Eu me sinto uma pessoa melhor. A música é um meio de levar o bem às pessoas e de sensibilizá-las; ela eterniza os momentos da vida, por que eternizar um momento que não seja bom?
• Como você descreveria o conceito “música”?
Uma vez escutei num filme antigo: "A música é a forma mais bonita da gente expressar o que sente". Eu concordo plenamente e como o romântico de carteirinha que sou não poderia deixar de usá-la.
A música não é só inspiração, mas também a motivação que você tem pra fazê-la, o cuidado com cada palavra e arranjo, a vibração da sua voz, a emoção que ela carrega. A música está no jeito de olhar e até no jeito de fechar os olhos.
• Quando, onde e como foi feita a gravação das músicas?
A gravação foi feita no final de 2010, na casa do cantor e compositor Eduardo Palozi. Foi uma gravação simples, mas que requereu muito esforço. Na verdade não foi a gravação de um ÁLBUM. Eu gravei as músicas como singles mas seguindo a mesma proposta, a de um trabalho acústico.
• Qual sua composição preferida? Por quê?
Eu tenho várias preferidas, mas pra não ficar em cima do muro eu escolho “Rimas e Beijos”. Ela é uma música muito intensa, sentimental e não é melosa. A simetria das rimas é perfeita, tem um brilho e uma construção diferente das outras.
• Alguém já te fez pensar que nada iria valer apena?
Não. Sou um cara muito focado. E a música por si só já vale muito a pena.
• Pretende só seguir a carreira de músico? Ou tem outros planos para o futuro?
Eu faço mil coisas na vida. Sou programador de sites, já fui estudante de arquitetura por um tempo, hoje sou estudante de Direito e por ai vai. Não pretendo deixar a música e ainda quero um dia escrever um livro.
• Quantos shows por mês?
Tenho feito shows esporadicamente. A rotina de estudante não é fácil e como não tenho uma banda de apoio fixa, acabo deixando de lado algumas oportunidades.
Fotos: Arquivo Beto Buarque I Cique na foto para ampliá-la
Apresentação na Ufal - 17/10/2011 |
Durante uma conversa bem descontraída, ocorrida no último domingo (04), Humberto Buarque falou de suas experiências com relação a carreira musical.
Entre outras coisas, o jovem de 20 anos, falou de como tudo começou e do momento que está vivendo atualmente.
Dentre as várias surpresas para os fãs está a música “pro resto da vida”, que está ligada ao clima do natal e será lançada dentro de alguns dias.
Confira a entrevista na íntegra:
• Quando começou o seu interesse pela música?
Bem, meu pai sempre gostou muito de música e se eu seguir a teoria dele, diria que tudo começou quando ele tocava violão pra minha mãe quando ainda grávida. (risos). Mas na verdade só comecei a me dedicar à música quando já tinha 14 anos. Eu e alguns colegas de turma formamos uma banda, apenas por brincadeira, ninguém sabia tocar direito, mas pegamos gosto e amadurecemos a brincadeira com o tempo.
• Não podemos falar de sucesso sem antes falar das dificuldades enfrentadas para atingir tais objetivos; pois toda conquista requer desafios, correto?
Com certeza. Até hoje são inúmeras dificuldades, mas nada comparado ao início.
• E como foi o início?
A gente só tinha oportunidade de tocar uma vez por ano. Nem todos tinham instrumentos e pouquíssima gente nos dava incentivo. Hoje os obstáculos estão mais vinculados ao cenário musical alagoano que ainda é pouco explorado.
Bem, meu pai sempre gostou muito de música e se eu seguir a teoria dele, diria que tudo começou quando ele tocava violão pra minha mãe quando ainda grávida. (risos). Mas na verdade só comecei a me dedicar à música quando já tinha 14 anos. Eu e alguns colegas de turma formamos uma banda, apenas por brincadeira, ninguém sabia tocar direito, mas pegamos gosto e amadurecemos a brincadeira com o tempo.
• Não podemos falar de sucesso sem antes falar das dificuldades enfrentadas para atingir tais objetivos; pois toda conquista requer desafios, correto?
Com certeza. Até hoje são inúmeras dificuldades, mas nada comparado ao início.
• E como foi o início?
A gente só tinha oportunidade de tocar uma vez por ano. Nem todos tinham instrumentos e pouquíssima gente nos dava incentivo. Hoje os obstáculos estão mais vinculados ao cenário musical alagoano que ainda é pouco explorado.
Apresentação com a banda |
Não lembro exatamente, acho que isso foi sendo construído com o tempo. Sempre que eu subia no palco e deixava a emoção me guiar, quando eu tocava e cantava uma música e ela saia carregada de sentimento e as pessoas reconheciam isso, cada momento foi um tijolinho a mais nessa construção.
• Como foi a reação dos familiares e amigos?
Sempre me apoiaram, mesmo que em pequenas doses, mas depois que eu gravei as primeiras músicas passaram a enxergar meu trabalho de outra forma e me levam bem mais a sério.
• Como e quando foi a primeira apresentação em público?
Não foi muito boa. Foi em 2006, num evento chamado “Versiprosa”, me apresentei com minha primeira banda, eu apenas tocava violão. Deu tudo errado (risos). Não fizemos música naquele dia, apenas barulho, muito barulho, e ainda tacaram bolinhas de papel em nós.
• Como você se sentiu?
Apesar do desastre eu gostei. Afinal, estávamos de brincadeira, tirando uma onda. E ainda ficamos conhecidos no colégio. Passamos a nos apresentar nesse mesmo evento todos os anos e no último em que participamos saímos aplaudidos de pé.
Não foi muito boa. Foi em 2006, num evento chamado “Versiprosa”, me apresentei com minha primeira banda, eu apenas tocava violão. Deu tudo errado (risos). Não fizemos música naquele dia, apenas barulho, muito barulho, e ainda tacaram bolinhas de papel em nós.
• Como você se sentiu?
Apesar do desastre eu gostei. Afinal, estávamos de brincadeira, tirando uma onda. E ainda ficamos conhecidos no colégio. Passamos a nos apresentar nesse mesmo evento todos os anos e no último em que participamos saímos aplaudidos de pé.
• E como vocalista, como foi o primeiro contato com o público?
Durante o ano de 2009 comecei a me dedicar mais a função de vocalista. Cantei com a banda em eventos no colégio, a exemplo do "Versiprosa" e, diferente do que aconteceu em 2006, saímos aplaudidos por nossos colegas e professores. Outra apresentação bem marcante foi no último dia de cursinho pré-vestibular, me fizeram subir no palco pra tocar “quero tanto” no auditório do colégio Contato com quase 1000 pessoas. Nunca vou esquecer, foi muito bom e repercutiu por muitas semanas.
Durante o ano de 2009 comecei a me dedicar mais a função de vocalista. Cantei com a banda em eventos no colégio, a exemplo do "Versiprosa" e, diferente do que aconteceu em 2006, saímos aplaudidos por nossos colegas e professores. Outra apresentação bem marcante foi no último dia de cursinho pré-vestibular, me fizeram subir no palco pra tocar “quero tanto” no auditório do colégio Contato com quase 1000 pessoas. Nunca vou esquecer, foi muito bom e repercutiu por muitas semanas.
Apresentação no Orákulo |
Depois que minha turma se formou, a banda acabou perdendo um pouco o contato. Alguns até pararam de tocar. Mas nós já tínhamos feito algumas músicas juntos e eu queria gravá-las, pois esse sempre foi um objetivo da banda, o que me levou a continuar mesmo sendo solo.
• Qual foi sua primeira composição? Você se inspirou em um alguém especial?
Minha primeira composição foi em 2007. Chama-se "Mila" e parece inegável que foi inspirada em alguém. Retrata um momento muito importante da minha vida e traz também uma lição de vida. Mas tarde, em 2009, eu acrescentei mais uma estrofe a essa música.
• Onde você busca inspirações para compor tão belas músicas?
Ah! Agradeço pelo “belas músicas”. A música torna-se bela através da afinidade que cada pessoa tem com ela. Eu procuro escrever apenas coisas boas, inspirado principalmente em romances (principalmente nos meus romances).
• Como você se sente ao compor uma música?
Eu me sinto uma pessoa melhor. A música é um meio de levar o bem às pessoas e de sensibilizá-las; ela eterniza os momentos da vida, por que eternizar um momento que não seja bom?
• Como você descreveria o conceito “música”?
Uma vez escutei num filme antigo: "A música é a forma mais bonita da gente expressar o que sente". Eu concordo plenamente e como o romântico de carteirinha que sou não poderia deixar de usá-la.
A música não é só inspiração, mas também a motivação que você tem pra fazê-la, o cuidado com cada palavra e arranjo, a vibração da sua voz, a emoção que ela carrega. A música está no jeito de olhar e até no jeito de fechar os olhos.
Ensaio fotográfico |
A gravação foi feita no final de 2010, na casa do cantor e compositor Eduardo Palozi. Foi uma gravação simples, mas que requereu muito esforço. Na verdade não foi a gravação de um ÁLBUM. Eu gravei as músicas como singles mas seguindo a mesma proposta, a de um trabalho acústico.
• Qual sua composição preferida? Por quê?
Eu tenho várias preferidas, mas pra não ficar em cima do muro eu escolho “Rimas e Beijos”. Ela é uma música muito intensa, sentimental e não é melosa. A simetria das rimas é perfeita, tem um brilho e uma construção diferente das outras.
• Alguém já te fez pensar que nada iria valer apena?
Não. Sou um cara muito focado. E a música por si só já vale muito a pena.
• Pretende só seguir a carreira de músico? Ou tem outros planos para o futuro?
Eu faço mil coisas na vida. Sou programador de sites, já fui estudante de arquitetura por um tempo, hoje sou estudante de Direito e por ai vai. Não pretendo deixar a música e ainda quero um dia escrever um livro.
• Quantos shows por mês?
Tenho feito shows esporadicamente. A rotina de estudante não é fácil e como não tenho uma banda de apoio fixa, acabo deixando de lado algumas oportunidades.
• Você pensa em fazer um show em São Luiz do Quitunde?
Com certeza. É um dos meus objetivos. Ficaria muito honrado em poder mostrar meu trabalho na minha terra.
Com certeza. É um dos meus objetivos. Ficaria muito honrado em poder mostrar meu trabalho na minha terra.
• Como estão os trabalhos com relação a divulgação das suas músicas?
Tenho um site, onde os internautas podem baixar e ouvir as músicas. E a partir de 2012 elas estarão tocando em algumas rádios do estado. Utilizo também as redes sociais como ferramenta de divulgação.
Tenho um site, onde os internautas podem baixar e ouvir as músicas. E a partir de 2012 elas estarão tocando em algumas rádios do estado. Utilizo também as redes sociais como ferramenta de divulgação.
• Quais as novidades para 2012?
Teremos um novo site com mais funcionalidades. Também estou gravando seis músicas inéditas, sendo que duas ficarão prontas ainda esse ano, uma delas é a canção "pro resto da vida", que está ligada ao clima do natal. Pretendo ainda gravar um clipe animado da música “Quero tanto”.
Teremos um novo site com mais funcionalidades. Também estou gravando seis músicas inéditas, sendo que duas ficarão prontas ainda esse ano, uma delas é a canção "pro resto da vida", que está ligada ao clima do natal. Pretendo ainda gravar um clipe animado da música “Quero tanto”.
• Deixe um recado para aqueles que curtem a sua música?
Agradeço pelo carinho e pelo estímulo. Continuem acessando o site e ouvindo as músicas. Todo meu esforço e investimento não teria sentido sem o apoio e reconhecimento de vocês.
Agradeço pelo carinho e pelo estímulo. Continuem acessando o site e ouvindo as músicas. Todo meu esforço e investimento não teria sentido sem o apoio e reconhecimento de vocês.
Acesse o site do cantor e baixe as músicas - http://www.betobuarque.com.br/
Ensaio fotográfico |
Apresentação com a banda |
Apresentação no Senai |
Ufal - 17/10/2011 |
Apresentação no Senai |
Ensaio fotográfico |
A cada vez me orgulho mais desse cantor!!!
ResponderExcluirarrasa Beto Buarque, sua fã!
É um orgulho imenso em ver um jovem talentoso e quitundense atuando, com sua arte, na capital. Pois é meus amigos, é na capital que ele é reconhecido e conhecido. Só lembrando: Djavan precisou sair das alagoas pra ser reconhecido. hoje todos tem orgulho desse cantor que outrora ninguém valorizava (ninguém os alagoanos). Quantos Betos e djavans existem em nosso município e que estão na anonímia da sociedade quitundense? temos artistas plásticos, poétas, dançarinos, repentistas,artesãos, atletas e entre outros tantos sem voz e vez. Afinal, como reconhecer um talento cultural se o próprio povo não sabe a sua identidade? Perdemos a nossa identidade! Políticos de meia tijela, vejam isso e valorizem o que é nosso pq não é só de tarraxinha que o povo vive. Vagner Amorim
ResponderExcluirParabéns cara sucesso pra vc e agora só ta faltando tocar com a banda Scracho rrsrsrs abraço. (StopA)
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