Por Natália Souza - Gazeta de Alagoas
Passados dois meses da greve nacional dos docentes e servidores técnicos federais, sem uma proposta satisfatória do governo federal, a categoria dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) promete intensificar o movimento, com possibilidade de radicalização de ações grevistas.
Perda do semestre letivo, interrupção das aulas dos Cursos de Educação a Distância, cancelamento de bolsas de intercâmbios e das atividades administrativas são algumas das medidas enérgicas que poderão ser adotadas pelos professores e que foram cogitadas na última reunião do Comando de Greve Local.
Para o professor e membro da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Aílton Silva Galvão, essa é a única maneira de pressionar o governo que, segundo ele, também radicalizou na maneira como vem conduzindo as negociações.
“Em todos os movimentos grevistas, sempre procuramos ficar do lado dos estudantes e nos sensibilizamos a repor as aulas perdidas e salvar o semestre, mas o governo radicalizou quando disse que assinará acordo com o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), única entidade que aceitou a proposta”, disse.
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