O vandalismo e suas consequências
Por Abidias Martins
É muito comum ouvirmos a frase citada acima. Muitas pessoas destroem o patrimônio público achando que estão destruindo um patrimônio do governo, seja ele federal, estadual ou municipal. Mas essas pessoas esquecem que estão destruindo o seu próprio patrimônio, visto que o dinheiro investido nas obras públicas sai do bolso da população por meio dos impostos cobrados.
E assim quanto mais destruirmos, mais teremos que pagar para que se façam as reformas.
É algo tão óbvio, mas que, infelizmente, muitos ainda não se deram conta.
Orelhões destruídos, e os que ainda estão inteiros não funcionam, exceto uma pequena parte. Mesmo os que estão instalados próximos a prédios públicos sofrem com esse problema.
Esse ai ao lado fica em frente ao Banco do Brasil, e mesmo estando localizado no centro da cidade, não se safou do vandalismo. É, mas pelo menos ninguém pode usá-lo para passar informações sobre a movimentação dentro do banco. Ufa, que alívio!
O mesmo ocorre com as lixeiras, são instaladas e não duram uma semana, o “cidadão” vai lá e destrói.
Agora vamos pensar na seguinte situação: você está andando pela rua comendo uma pipoca, quando termina procura uma lixeira para jogar o saquinho fora, daí não encontra. O que você faz? Guarda o saquinho no bolso para jogar na lixeira de casa? Claro que não. Anda mais um pouco até encontrar outra lixeira? Também não; até porque você pode não encontrar. É lógico que você joga na rua, em qualquer lugar. Ai, depois vem à chuva e começam as enchentes, mas esse é outro assunto.
Ah... também tem os bancos das praças. Nossa! Esses sofrem viu! Arrancam as tábuas que compõem o assento. O cidadão vai sentar e fica preso. Já imaginou? Um deles foi arrancado do chão. Acredita? É verdade, conseguiram quebrar o cimento e deslocar o coitado do banco do lugar.
Isso sem falar das grades que protegem os jardins, que também são destruídas.
Admiro a força de vontade e a iniciativa dessas pessoas!
Seria bom se usassem esse potencial para as coisas boas, aquelas que poderiam edificar o município.
Temos que nos conscientizar que precisamos fazer a nossa parte. Lógico que o governo tem a responsabilidade de investir em ações que tragam melhorias para o município, mas, se ele faz e nós destruímos, será que podemos cobrar?
Bom é isso aí, vamos mudar nossas ações, pois assim viveremos melhor.
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